quarta-feira, 16 de março de 2011

O tiro pela culatra outra vez

Está próximo o desígnio e o persistente trabalho dos partidos da esquerda convencional nos últimos anos. A chegada "ao pote" do PSD, está próxima, para mal de todos nós.
A um corpo alquebrado, tudo lhe sucede. Não basta a especulação criminosa e indecente dos ditos mercados, essa agiotagem sem rosto, mas também vamos ter de levar com uma paróquia de gente mesquinha, sem vocação cultural europeia, sem competência, sem espinha dorsal, que entredevora líderes e apela a juízos vesgos e a comentários sem perspectiva histórica ou global. Esse partido pindérico, rural, obscurantista e ineficaz, é o PSD.
Parabéns, senhores do PC e do BE. Vão atingir os vossos intentos. Tanto tiro no PS, vai sair pela culatra. A História repete-se.

2 comentários:

contra-baixo disse...

Inês,

Porque não dirigir um memorando ao Senhores do PS que tanto quiseram agradar ao eleitorado do PSD. Para o PSD lá chegar, o PS, no governo, teve mesmo que ser muito pior que a alternativa, o que não é nada fácil :-)
Um abraço do amigo
Rui Gonçalves

Logros disse...

Olá Rui.
Gosto em vê-lo pelo Logros.

O governo PS, mais José Sócrates, quando entrou em funções, quis reformar a "boa vaiela" em que os tugas andavam. Vai daí, tentou reformar a Saúde, a Educação, a Justiça e outros sectores. Mas, aqui del rei que pouco ou nada lhe deixaram fazer. As corporações: de magistrados, de professores, de farmácias, classe médica, imprensa e quejandos, puseram-se todos a urrar. Ninguém quer prescindir de nada. O vizinho que se amanhe. Os magistrados têm boas remunerações, habitação de graça, dada pelo Estado, férias a dobrar, fazem parte dos poderes do Estado e ainda têm a lata de inventar sindicatos... Este exemplo é ilustrativo da pouca decência ética do resto das corporações, que com os seus privilégios e empreguinhos assegurados, fizeram o que puderam para boicotar (ajudadas pela esquerda convencional) qualquer espécie de racionalização dos serviços públicos.
Continuar a dizer que Sócrates prometeu no início da sua nomeação 150 mil empregos é de uma hipocrisia e de um descaramento total. Como se desde 2005 o contexto europeu e mundial não se tivesse modificado brutalmente, a todos os níveis. Esses gajos que continuam a repetir essa falsa ladaínha, como a do congelamento das reformas baixas (coitadinhos, que iam receber mais um ou dois euros de aumento), mereciam ser criminalizados por atentado à memória histórica e à inteligência dos portugueses.
Mas, quem quiser ser burro, que lhe vista a pele e acredite em Silvas, Passos, Santanas, Barrosos, Ferreiras Leites e Pachecos Pereira, etc.
Abraço,
Inês