terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Puer natus est nobis

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Puer natus est nobis




Dos contos de fadas da
minha infância, este da Divina
Criança era dos mais maravilhosos. Não
faltaram os exóticos magos guiados
pela mística estrela, a noite gelada, os
mansos animais, o desvalido ermo, a pobreza
transformada em glória. O bem
sucedido parto de uma virgem, tantos séculos
antes das pesquisas genéticas. O pior
foi quando quiseram contar o Tempo
a partir desta história. Podiam ter escohido
outra, com um fim menos cruel. Antes
a da Cinderela ou a do Príncipe Sapo, onde
todos viveram felizes para sempre. Sempre?
E o que é

Sempre?

I. L.

A Disfunção Lírica, & etc, 2007, Lisboa

2 comentários:

pilantra disse...

Já reparei que está a disfuncionar liricamente eh eh eh

Ainda não tenho o vermelhão -hoje deixei aquilo fechar e, louca como sou, esqueci-me de olhar o horário para ver se abre sábado. Ao menos até à hora do almoço. Lá vou no sábado, benza-me o deus padroeiro dos amalucados.

Faça o favor de ir ao magazine ouvir fados: clica nas fotos que elas cantam.
É só bons fadistas: são todos de Lisboa! eh eh eh

vou deixar-lhe uma prova do que digo, juro!

logros disse...

Boa!
E eu que estava toda nas nostalgias do "Adeste Fideles" e do " Ó Tannembaum".

Abraço

I.